quinta-feira, 14 de julho de 2011

Poema de lógica

Lógico que eu amo Macaé. Assim como é lógico que a lógica daqui não obedece lá uma lógica muito lógica. A lógica do trânsito é diferente, a começar pelos guardinhas que fazem vista grossa para os inúmeros carros que param em fila dupla na Avenida Rui Barbosa, mas não deixam de "canetear" os motoristas desavisados que se obrigam a subir nas tartarugas para não ter que rodar mais um quilômetro para entrar no shopping.

Ah, o shopping. Mais uma vez a lógica não é a mesma porque, para eles, é normal que a entrada fique tão distante e que não tenha sido construído sequer um acostamento de acesso. Vejam só. Os motoristas é que são mal educados e preguiçosos. E dá-lhe multa!

E o que dizer da Avenida Industrial, construída sem um retorno sequer. Quando viram, já era...
Já era lógico que teriam que tomar uma providência e lá vai a prefeitura fazer retornos às pressas, meia boca, onde mal entra um carro. E para quem vem do Centro pelo Lagomar, como entrar na Avenida Industrial? Boa pergunta! Gostaria que alguém me respondesse pois sim, acreditem, não existe acesso. Só fazendo uma baianagem (com todo o perdão aos meus amigos baianos) e entrando rápido na contra-mão, atravessando a Rodovia Amaral Peixoto. Resultado lógico: lá vem muito acidente feio por aí...

E os motoristas que não conseguem andar numa faixa só. Alguém me responda por que diabos os motoristas dessa cidade insistem em andar no meio das duas faixas? Boeiros? Buracos? Medo dos carros em fila dupla? Mas e na pista de acesso da Linha Verde ao setor de indústrias? Ali não existem esses temores e mesmo assim o povo anda no meio. Eita nós! E a filona vai lá na Falck Nutec. Lógico que não poderia ser diferente.

Este poema de lógica acaba sendo um problema. E certamente tem outros muitos apêndices. Qual o seu?

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