terça-feira, 30 de agosto de 2011

Aula 1 - indexação simples

No primeiro exercício de indexação da aula de Informação Online vamos fazer conexões com nossas páginas de redes sociais. Eu escolho o facebook.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Poema de lógica

Lógico que eu amo Macaé. Assim como é lógico que a lógica daqui não obedece lá uma lógica muito lógica. A lógica do trânsito é diferente, a começar pelos guardinhas que fazem vista grossa para os inúmeros carros que param em fila dupla na Avenida Rui Barbosa, mas não deixam de "canetear" os motoristas desavisados que se obrigam a subir nas tartarugas para não ter que rodar mais um quilômetro para entrar no shopping.

Ah, o shopping. Mais uma vez a lógica não é a mesma porque, para eles, é normal que a entrada fique tão distante e que não tenha sido construído sequer um acostamento de acesso. Vejam só. Os motoristas é que são mal educados e preguiçosos. E dá-lhe multa!

E o que dizer da Avenida Industrial, construída sem um retorno sequer. Quando viram, já era...
Já era lógico que teriam que tomar uma providência e lá vai a prefeitura fazer retornos às pressas, meia boca, onde mal entra um carro. E para quem vem do Centro pelo Lagomar, como entrar na Avenida Industrial? Boa pergunta! Gostaria que alguém me respondesse pois sim, acreditem, não existe acesso. Só fazendo uma baianagem (com todo o perdão aos meus amigos baianos) e entrando rápido na contra-mão, atravessando a Rodovia Amaral Peixoto. Resultado lógico: lá vem muito acidente feio por aí...

E os motoristas que não conseguem andar numa faixa só. Alguém me responda por que diabos os motoristas dessa cidade insistem em andar no meio das duas faixas? Boeiros? Buracos? Medo dos carros em fila dupla? Mas e na pista de acesso da Linha Verde ao setor de indústrias? Ali não existem esses temores e mesmo assim o povo anda no meio. Eita nós! E a filona vai lá na Falck Nutec. Lógico que não poderia ser diferente.

Este poema de lógica acaba sendo um problema. E certamente tem outros muitos apêndices. Qual o seu?

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A escada rolante, os cartórios e os caixas eletrônicos

Macaé e suas particularidades. Aqui o shopping tem uma escada rolante virada para o lado contrário. Você chega ao cinema e precisa subir escadas normais ou ir até as costas da entrada e descobrir uma linda escada rolante. Junto com a descoberta de que ela apenas sobe...
Também na Princesinha do Atlântico todos os cartórios estão localizados no Centro, exceto um na Barra e outro no Visconde (aliás, que ninguém sabe onde fica, nem a própria página do TJRJ). Bairros antigos e importantes como Aroeira, Miramar, Parque Aeroporto, Cavaleiros / Campista, ou mesmo a região industrial do Novo Cavaleiros e São Marcos não são atendidos. Outra coisa, aqui fórum pede 15 dias para autorizar uma criança a viajar desacompanhada. Além disso, você precisa ir até o cartório autenticar os documentos, coisa que nunca vi em lugar algum. A lógica que sempre me ensinaram é que funcionário público do Judiciário tem poderes para reconhecer uma assinatura. Mas ok, fiz tudo e consegui apertar a autorização em dois dias, com muita conversa, argumentos legais (porque felizmente Deus me deu o dom da eloquência) e R$ 70 em despesas cartoriais entre abertura de firma, cópias autenticadas e reconhecimento de firmas.

Por fim, há cidade mais rica com menos opções de caixas eletrônicos no Brasil? Se sim, eu desconheço. E olha que já visitei algum município nesse brasilzão, viu, sobretudo na época em que eu rodava os céus tupiniqueins nas asas da Força Aérea pela Previdência Social.

Aqui o Banco do Brasil é um banco sujo e marginalizado. Os correntistas do BB de outros locais não acreditariam no que é a agência Centro de Macaé, tamanha a sujeira, a lotação e a desorganização. Caixas eletrônicos? Só do Bradesco em alguns postos de gasolina. 24 horas só em um posto ou dentro do shopping, que fecha às 22h e nem sempre tem dinheiro. E isso que agora os bancos Santander e Itaú também ampliaram as agências, mas sem os tais caixas eletrônicos que ajudam tanto a vida das pessoas. Por que não instalam um na Aroeira e no Parque Aeroporto, pelo menos? O do BB na Barra está com ar condicionado quebrado há pelo menos oito meses, não vê uma faxina e um pano há anos eu acho, e frequentemente só está disponível para pagamentos e saldos. A alegação do banco é a segurança. Ora ora ora, o caixa eletrônico fica em frente ao estádio-vitrine Cláudio Moacyr!

Enfim, na Sucupira onde nem espaço para denúncias temos (porque cada jornal tem rabo preso com um dos lados da política e mais uma carrada de empresários), há muito ainda que crescer, comparar e melhorar. Não se acostumem com a iniquidade, com o que não acontece nos outros lugares, só aqui. Exijam seus direitos e pratiquem seus deveres. Eu acredito numa Macaé melhor, sem pieguice.


"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons" Martin Luther King

quinta-feira, 30 de junho de 2011

A lenda do pernilongo insistente

Mosquito, pernilongo, carapanã, ou toda sorte de nomes dados a este inseto tão chato e tão abundante em Macaé. Se fosse normal a quantidade deles numa cidade com rios e mato, a Amazônia seria inabitável! Quem já passou algumas horas no Parque Aeroporto sabe melhor ainda do que estou falando. Seria um excelente laboratório, inclusive, para as fábricas de inseticida

Fazendo uma simples avaliação, baseada em observação e nas muitas matérias que fiz / editei para o jornal O Debate durante o verão, há dois grandes motivos que fazem de Macaé uma das cidades com maior densidade demográfica desses voadores insuportáveis:

1. Omissão do poder público, que só toma medidas paliativas para sanar os momentos de infestação insuportável ou as epidemias de dengue;

2. Falta de educação da população que vive em Macaé. Sim, não estou dizendo outra coisa além de declarar, com todas as letras, que poucas vezes vi uma cidade com pessoas com tanto desamor pelo próprio lugar onde nasceram. Essas pessoas jogam lixo no chão e nos rios, incluindo material de construção e até móveis!

Logo, de nada adianta a prefeitura e os governos do Estado e Federal passarem a tomar medidas preventivas se as pessoas não mudarem seu modo de viver. Bem diz o ditado que cada povo tem o governo que merece. Eu discordo em parte, porque conheço muita gente de bem morando nesta cidade, gente que pode até não ter nascido aqui, mas que quer ver Macaé progredir linda, próspera.

O mosquito é só um símbolo do que incomoda e do que é abundante, mas não impossível de combater. Assim como o descaso, é possível exterminar esse "mosquito" zelando mais pelo que é seu, é meu, é de todos. E as eleições estão chegando...

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Uma vida 24 horas

Ok, Macaé não é mais aquela cidade pacata que conheci há pouco mais de 23 anos e para onde minha mãe se mudou levando a mim e ao meu irmão na tentativa de uma vida próspera.
De lá pra cá o crescimento não foi só no orçamento e no inchaço da máquina pública em meio a escândalos e falta de investimentos na qualidade de vida dos macaenses. Sim, há melhorias. O município viu sua vizinha, Rio das Ostras, se emancipar e se tornar um dos municípios que mais cresce anualmente; viu Quissamã sair do ostracismo e Carapebus sair do único conceito que usufruia: o de cidade mais tosca do Brasil. Viu a Serra ganhar estradas pavimentadas (tsc) e os acessos melhorados (tsc tsc). Viu a construção de um estádio moderno - ok ok, sem estacionamento e tumultuando a vida de Deus e o mundo; viu a construção do HPM, das Linhas Vermelha, Verde e Azul; viu a Praia dos Cavaleiros perder aos poucos sua faixa e areia e o mar arrebentar as calçadas e ruas cada vez com mais frequência; viu a galera se mobilizar para legalizar a área de proteção ambiental da Praia do Pecado; viu o Parque de Jurubatiba ganhar notoriedade mundial; viu a Lagoa de Imboassica agonizar e quase morrer...

Neste tempo, os rostos nas ruas mudaram. Os gringos continuam ditando as regras econômicas e os habitantes da fantasiosa "Sucupira" continuam ditando as regras políticas. Agora Macaé tem shopping. Um shopping cheio de poréns, é claro, como não poderia deixar de ser na Capital do "A gente dá um Jeito".

Nada aqui segue os padrões. O Mc Donalds não tem o rigor de atendimento e a patronização dos sanduíches das outras cidades; o Walmart não é hipermercado como nos outros lugares e mais parece um mercadão sem variedade, sujo e com péssimo atendimento; o Extra não é o Extra... nem supermercado, nem hipermercado - é bagunçado, fede, não tem quase nada e tudo absurdamente caro. Os supermercados e mercadinhos de bairro praticamente não apresentam diferença, nem de preço, nem de qualidade, nem de horário.

Apesar da possiblidade de em breve abrigar cerca de 1 milhão de habitantes, não há vestígios de uma vida 24 horas por aqui. As farmácias são as que mais se esforçam, acompanhadas das UPAs e do HPM que, em meio ao caos, ainda é o que há de melhor na cidade.

Tão triste ter tanto ouro negro no bolso de tão poucos. Mais triste é ver que esses poucos são tão matutos ou egoístas que não sabem empregar o pouco a que se dispõem investir na pobre Macaé.

E assim, as Malvinas continuam a ostentar aquele cenário deplorável; Nova Holanda só se firma no medo; e o Aeroporto continua a não ter um único terreno com escritura... Lagomar é um 'mar' de crimes de todos os tipos; o Centro e muitos bairros continuam alagando com as chuvas; a água é escassa, os mosquitos abundantes, a desiguldade mais ainda...

E de quem é a culpa? Fica a reflexão.
 
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