quinta-feira, 30 de junho de 2011

A lenda do pernilongo insistente

Mosquito, pernilongo, carapanã, ou toda sorte de nomes dados a este inseto tão chato e tão abundante em Macaé. Se fosse normal a quantidade deles numa cidade com rios e mato, a Amazônia seria inabitável! Quem já passou algumas horas no Parque Aeroporto sabe melhor ainda do que estou falando. Seria um excelente laboratório, inclusive, para as fábricas de inseticida

Fazendo uma simples avaliação, baseada em observação e nas muitas matérias que fiz / editei para o jornal O Debate durante o verão, há dois grandes motivos que fazem de Macaé uma das cidades com maior densidade demográfica desses voadores insuportáveis:

1. Omissão do poder público, que só toma medidas paliativas para sanar os momentos de infestação insuportável ou as epidemias de dengue;

2. Falta de educação da população que vive em Macaé. Sim, não estou dizendo outra coisa além de declarar, com todas as letras, que poucas vezes vi uma cidade com pessoas com tanto desamor pelo próprio lugar onde nasceram. Essas pessoas jogam lixo no chão e nos rios, incluindo material de construção e até móveis!

Logo, de nada adianta a prefeitura e os governos do Estado e Federal passarem a tomar medidas preventivas se as pessoas não mudarem seu modo de viver. Bem diz o ditado que cada povo tem o governo que merece. Eu discordo em parte, porque conheço muita gente de bem morando nesta cidade, gente que pode até não ter nascido aqui, mas que quer ver Macaé progredir linda, próspera.

O mosquito é só um símbolo do que incomoda e do que é abundante, mas não impossível de combater. Assim como o descaso, é possível exterminar esse "mosquito" zelando mais pelo que é seu, é meu, é de todos. E as eleições estão chegando...

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