quinta-feira, 30 de junho de 2011

A lenda do pernilongo insistente

Mosquito, pernilongo, carapanã, ou toda sorte de nomes dados a este inseto tão chato e tão abundante em Macaé. Se fosse normal a quantidade deles numa cidade com rios e mato, a Amazônia seria inabitável! Quem já passou algumas horas no Parque Aeroporto sabe melhor ainda do que estou falando. Seria um excelente laboratório, inclusive, para as fábricas de inseticida

Fazendo uma simples avaliação, baseada em observação e nas muitas matérias que fiz / editei para o jornal O Debate durante o verão, há dois grandes motivos que fazem de Macaé uma das cidades com maior densidade demográfica desses voadores insuportáveis:

1. Omissão do poder público, que só toma medidas paliativas para sanar os momentos de infestação insuportável ou as epidemias de dengue;

2. Falta de educação da população que vive em Macaé. Sim, não estou dizendo outra coisa além de declarar, com todas as letras, que poucas vezes vi uma cidade com pessoas com tanto desamor pelo próprio lugar onde nasceram. Essas pessoas jogam lixo no chão e nos rios, incluindo material de construção e até móveis!

Logo, de nada adianta a prefeitura e os governos do Estado e Federal passarem a tomar medidas preventivas se as pessoas não mudarem seu modo de viver. Bem diz o ditado que cada povo tem o governo que merece. Eu discordo em parte, porque conheço muita gente de bem morando nesta cidade, gente que pode até não ter nascido aqui, mas que quer ver Macaé progredir linda, próspera.

O mosquito é só um símbolo do que incomoda e do que é abundante, mas não impossível de combater. Assim como o descaso, é possível exterminar esse "mosquito" zelando mais pelo que é seu, é meu, é de todos. E as eleições estão chegando...

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Uma vida 24 horas

Ok, Macaé não é mais aquela cidade pacata que conheci há pouco mais de 23 anos e para onde minha mãe se mudou levando a mim e ao meu irmão na tentativa de uma vida próspera.
De lá pra cá o crescimento não foi só no orçamento e no inchaço da máquina pública em meio a escândalos e falta de investimentos na qualidade de vida dos macaenses. Sim, há melhorias. O município viu sua vizinha, Rio das Ostras, se emancipar e se tornar um dos municípios que mais cresce anualmente; viu Quissamã sair do ostracismo e Carapebus sair do único conceito que usufruia: o de cidade mais tosca do Brasil. Viu a Serra ganhar estradas pavimentadas (tsc) e os acessos melhorados (tsc tsc). Viu a construção de um estádio moderno - ok ok, sem estacionamento e tumultuando a vida de Deus e o mundo; viu a construção do HPM, das Linhas Vermelha, Verde e Azul; viu a Praia dos Cavaleiros perder aos poucos sua faixa e areia e o mar arrebentar as calçadas e ruas cada vez com mais frequência; viu a galera se mobilizar para legalizar a área de proteção ambiental da Praia do Pecado; viu o Parque de Jurubatiba ganhar notoriedade mundial; viu a Lagoa de Imboassica agonizar e quase morrer...

Neste tempo, os rostos nas ruas mudaram. Os gringos continuam ditando as regras econômicas e os habitantes da fantasiosa "Sucupira" continuam ditando as regras políticas. Agora Macaé tem shopping. Um shopping cheio de poréns, é claro, como não poderia deixar de ser na Capital do "A gente dá um Jeito".

Nada aqui segue os padrões. O Mc Donalds não tem o rigor de atendimento e a patronização dos sanduíches das outras cidades; o Walmart não é hipermercado como nos outros lugares e mais parece um mercadão sem variedade, sujo e com péssimo atendimento; o Extra não é o Extra... nem supermercado, nem hipermercado - é bagunçado, fede, não tem quase nada e tudo absurdamente caro. Os supermercados e mercadinhos de bairro praticamente não apresentam diferença, nem de preço, nem de qualidade, nem de horário.

Apesar da possiblidade de em breve abrigar cerca de 1 milhão de habitantes, não há vestígios de uma vida 24 horas por aqui. As farmácias são as que mais se esforçam, acompanhadas das UPAs e do HPM que, em meio ao caos, ainda é o que há de melhor na cidade.

Tão triste ter tanto ouro negro no bolso de tão poucos. Mais triste é ver que esses poucos são tão matutos ou egoístas que não sabem empregar o pouco a que se dispõem investir na pobre Macaé.

E assim, as Malvinas continuam a ostentar aquele cenário deplorável; Nova Holanda só se firma no medo; e o Aeroporto continua a não ter um único terreno com escritura... Lagomar é um 'mar' de crimes de todos os tipos; o Centro e muitos bairros continuam alagando com as chuvas; a água é escassa, os mosquitos abundantes, a desiguldade mais ainda...

E de quem é a culpa? Fica a reflexão.

domingo, 24 de maio de 2009

Exercício 5 - Receita Federal

http://fb.esnips.com/doc/efc19789-53d9-4622-8062-77e31b0d0385/exercicio-5

Brincando de modelo


O photoshop ajuda a dar uma suavizada no estouro de luz que o flash proporciona. Realmente não sei lidar bem com essas máquinas digitais, mas creio que até ficaram boas as fotos da minha pequena. Essa precisou de um pequeno corte na parte inferior.


O maior desafio foi ajustar a luz do ambiente, que estava fraca. Muitas tentativas sem flash, mas o recurso foi necessário. Depois foi cortar a foto para que a Bia ficasse mais enquadrada e em destaque (incluindo o dente sujo de chocolate).

Capital do turismo sofre com falta d'água

Florianópolis recebeu recentemente os olhares do mundo sobre suas belezas. O WTTC – no bom português, Congresso Mundial de Turismo -, reuniu, há pouco mais de uma semana, as maiores autoridades do turismo mundial no Costão do Santinho, Norte da Ilha.

Os problemas mais gritantes de infra-estrutura tentaram ser resolvidos em cima da hora. Buracos na pista tapados nas vésperas da chegada de Lula à cidade e troca da iluminação da principal via de acesso ao local, a SC-401, foram alguns dos atropelos de começo de evento. Mas um dos maiores entraves para o crescimento do turismo em Florianópolis e em Santa Catarina é o abastecimento de água. Sim, além da falta dela, o esgoto acaba sendo um problema que tira o sono dos governantes da região.

Esta semana, por exemplo, a Grande Florianópolis ficou três dias seguidos com abastecimento nulo ou precário em quase todos os pontos da cidade. A Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) informava, às 19h de sexta-feira (22), que uma adutora em Palhoça havia se rompido, mas que o abastecimento estava sendo normalizado aos poucos, não podendo dar uma previsão de horário para cada ponto da cidade. “Já é o segundo dia que isso acontece e bem na hora que a gente chega do trabalho e quer tomar um banho pra descansar”, reclamava Ailton Bonina, morador do bairro da Trindade, um dos mais movimentados da região central da Ilha.

Segundo estimativas da Agência Nacional de Águas, o Estado de Santa Catarina ainda possui de 20 a 30% de domicílios sem acesso à água tratada, número equivalente ao registrado no Piauí, Bahia, Tocantins e Ceará. Principalmente para um estado do Sul do País, o índice assusta, já que Santa Catarina é uma região de alta qualidade de vida e economia próspera, com turismo em franca expansão.



Há quem afirme que o alto índice de domicílios sem abastecimento se deve ao grande número de famílias do interior e da própria capital que possuem nascentes próprias e não querem a água da Casan ou outra companhia por ser a sua de melhor qualidade e em abundância. O dado é discutível já que o Rio Grande do Sul, então, teria que apresentar índice semelhante, pois boa parte do estado vizinho também é rico em nascentes como as existentes em Santa Catarina.

De qualquer forma, seja qual for a explicação para a falta do abastecimento, se Santa Catarina pretende crescer e atrair cada vez mais turistas (porque belezas não faltam...), é imprescindível que se resolva o problema da água. Que os governantes não esqueçam que a população que mantém o Estado como um dos melhores lugares para se viver no Brasil é a que depende da água sempre e não quer se privar de um banho no final de um dia de trabalho!

domingo, 17 de maio de 2009

Tentando me livrar do stress da busca...

Não foi lá muito agradável fazer busca em sites que não gosto de usar, como o msn e o uol, por exemplo, mas vou tentar basear minha análise nos resultados apenas.

Altavista

Um anúncio, provavelmente de algum medicamente, e logo abaixo uma enxurrada de blogs. Um material mais científico ou didático apareceu no nono tópico com o link pra uma revista de saúde. No geral, a definição de stress propriamente dito demorou a aparecer. Cura, então, não vi nada de concreto nas duas primeiras páginas!




Radar Uol

Apesar da prioridade ser para os anúncios pagos e nem sempre com ligação direta com a busca, foi um dos mais efetivos no resultado normal, apresentando um link com texto sobre cura do stress propriamente dita em segundo lugar.




Google

O terceiro link remete à revista de saúde, segundo link normal do Radar Uol. Porém no google os anúncios pagos ficam à direita, o que, visualmente, me agrada mais. Os blogs aparecem, mas com menos prioridade.




Yahoo

O Yahoo apresentou o mesmo anúncio pago de quase todos os demais e os primeiros links são de blogs. No fim da primeira página é que começaram a aparecer links objetivos.




Msn

Eu detesto a maneira como o msn estrutura as buscas e acho a página super poluída, embora tenho melhorado consideravelmente depois da entrada do Live. A busca foi relativamente eficiente, perto de outros como yahoo e altavista.




Dogpile

O mais interessante deste mecanismo de busca foi que o primeiro resultado foi um vídeo do youtube. O restante, quase tudo em inglês e pouco efetivo. Junto com o Ask, foi o pior de todos, na minha opinião.




Ask

Repito a análise do Dogpile, porque foi praticamente igual o resultado.




Clusty

O Clusty separa os resultados por tópicos, o que é interessante e objetivo. No resultado geral, encontrei um bom link, apenas. No geral, achei um bom mecanismo.




No geral, as buscas não vão direto ao assunto e sim a sites que se posicionaram bem nos mecanismos de busca. Continuo optando pelo Google e a supresa boa foi o Clusty.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Escrava do Google

Há tempos me declaro escrava do Google, não só por ter quase 10 GB de e-mails e documentos arquivados no Gmail, mas por ter abolido quase por completo o uso de aplicativos como o word e o excel, por exemplo. Hoje, praticamente só utilizo o Google Docs; minha agenda pessoal e compartilhada (dos grupos que frequento de estudos e trabalho) é a oferecida pelo Google; e tenho no Google Reader minha mina de ouro cibernética.

Não nego que use o RSS em alguns casos, mas é muito mais prático abrir o Google Reader no início do dia e checar todas as novidades de forma organizada e fácil. Portanto, vou ser franca e desprovida de qualquer hipocrisia estudantil: não tenho boa vontade em testar outras ferramentas. Por quê? Simples: o Google me conquistou e, consequentemente, me escravizou. Sou completamente consciente disso.

Ok, professores, sei que preciso responder aos três tópicos do exercício. Então, vou tentar ser o menos simplista possível:

1. Quais as vantagens do Google Reader? Pra mim, a forma de organização e as ferramentas compartilhadas com meus blogs e dos meus amigos, incluindo a possibilidade de ver o que eles estão lendo, é o que fala mais alto. Também gosto da maneira limpa e clara de apresentação do GReader, das falhas quase inexistentes nos avisos e até das bobagens que temos à disposição.

2. Quais as principais diferenças entre um e outro? Basicamente, usando o GReader mantenho minha forma preguiçosa de ver e utilizar o mundo virtual, centralizando tudo num estilo só. O segundo motivo é que o sistema RSS já falhou algumas vezes em me avisar sobre atualizações importantes.

3. Qual a utilidade que o sistema de atualização de páginas tem para meu trabalho? Muita utilidade. Toda utilidade. Trabalho com o Web e muitos dos sites cadastrados ali são minha fonte de pesquisa constante. Além disso, me ajuda a compartilhar o que quero e preciso.

Enfim, me sinto redundante em qualquer argumento que possa apresentar a mais e um tanto culpada por talvez desconhecer leitores que poderiam me ajudar tanto quanto ou mais que o Reader. Quem sabe me renda um dia desses e me liberte da escravidão do Google? Não sei; sou uma submissa feliz!
 
BlogBlogs.Com.Br